quarta-feira, 4 de março de 2009

Dédalo

Na Mitologia Grega, Dédalo era um notável arquitecto e inventor cuja obra mais famosa é o labirinto que construiu para o Rei Minos, de Creta, aprisionar o Minotauro, monstro filho de sua mulher.

Após ajudar Teseu a fugir do labirinto, foi preso pelo rei em sua própria construção, juntamente com seu filho Ícaro. Para escapar, o inventor construiu dois pares de asas de cera. Contudo, quando os dois voavam para longe do labirinto, Ícaro, entusiasmado com a possibilidade de voar, chegou alto demais e o Sol derreteu a cera de seu par de asas, fazendo com que caísse no mar, perto da ilha que hoje se chama Icário.

A história do labirinto diz que Poseidon deu um touro para Minos utilizar em um sacrifício. Ao invés de oferecê-lo, o rei guardou o touro para si deixando Poseidon furioso. Como vingança, o rei dos mares fez com que a esposa do rei tivesse desejos pelo touro. Dessa relação nasceu o Minotauro.


Ícaro

Na mitologia grega, Ícaro (grego: Íkaros, língua etrusca: Vicare, alemão e inglês: Ikarus) ficou famoso pela sua morte por cair no Egeu quando a cera segurando suas asas artificiais derreteu.

Ícaro era filho de Dédalo, um dos homens mais criativos e habilidosos de Atenas. Um dos maiores feitos de Dédalo foi o labirinto do palácio do rei Minos de Creta, para aprisionar o Minotauro. Por ter ajudado Ariadne, a filha de Minos a fugir com Teseu, Dédalo provocou a ira do rei que, como punição, ordenou que Dédalo e seu filho fossem jogados no labirinto.

Dédalo sabia que sua prisão era intransponível, e que Minos controlava mar e terra, sendo impossível escapar por estes meios. "Minos controla a terra e o mar", teria dito Dédalo, "mas não as regiões do ar. Tentarei este meio".

Dédalo projetou asas, juntando penas de aves de vários tamanhos, amarrando-as com fios e fixando-as com cera, para que não se descolassem. Foi moldando com as mãos e com ajuda de Ícaro, de forma que as asas se tornassem perfeitas como as das aves. Estando o trabalho pronto, o artista, agitando suas asas, se viu suspenso no ar. Equipou seu filho e o ensinou a voar. Então, antes do vôo final, advertiu seu filho de que deveriam voar a uma altura média, nem tão próximo ao Sol, para que o calor não derretesse a cera que colava as penas, nem tão baixo, para que o mar não pudesse molhá-las. Dédalo levantou vôo e foi seguido por Ícaro.

Eles primeiramente se sentiram como deuses que haviam dominado o ar. Passaram por Samos, Delos e Lebinto.

Ícaro deslumbrou-se com a bela imagem do Sol e, sentindo-se atraído, voou em sua direção esquecendo-se das orientações de seu pai, talvez inebriado pela sensação de liberdade e poder. A cera de suas asas começou rapidamente a derreter e logo caiu no mar. Quando Dédalo notou que seu filho não o acompanhava mais, gritou: "Ícaro, Ícaro, onde você está?". Logo depois, viu as penas das asas de Ícaro flutuando no mar. Lamentando suas próprias habilidades, enterrou o corpo numa ilha e chamou-a de Icaria em memória a seu filho. Chegou seguro à Sicília, onde construiu um templo a Apolo, deixando suas asas como oferenda.

Outra definição:

Icáro era filho de Dedálo e de uma escrva de Minos, Náucrate, por parte de seu pai Icáro descende do próprio Zeus, uma vez que Dedálo era filho de Alcipe, que era filha de Ares, que por sua vez era filho de Zeus e Hera. Dedálo, exilado por ter matado seu sobrinho Talo, refugiou-se em Tebas, junto ao rei Minos. Após o nascimento do Minotauro, fruto dos amores entre Pasífae e um touro divino (V. Minos), construiu o labirinto, no qual encerrou o monstro. Tempos depois, o minotauro foi morto por Teseu (V. Teseu e V. Minotauro). Após a morte do Minotauro, Dedálo foi preso, juntamente com seu filho, no labirinto. Então constuiu asas artificiais a partir da cera do mel de abelhas e asas de gaivota. Dessa forma consegiu fugir. Antes, porém, alertou ao filho que não voasse muito perto do sol, para que esse não pudesse derreter a cera das asas, e nem muito perto do mar, pois esse poderia deixar as asas mais pesadas. No entanto Icáro não ouviu os conselhos do pai e querendo realizar o sonho de voar proximo ao sol, acabou despencando e caindo no mar Egeu, enquanto seu pai, aos prantos, voava para a costa. Ao chegar a Sicília, foi acolhido na casa do Rei Cocálo.

A Queda de Ícaro (detalhe), de Pieter Brueghel, 1558: Ícaro bate-se

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